Há sempre algo de estranho e fantasmagórico num lugar que já teve vida e jaz abandonado. Este, o da Ponta dos Rosais, já foi o nosso melhor farol, em 1958, com abastecimento de água e electricidade próprios. Os sismos perseguiram-no, primeiro em 1964, quando teve de ser evacuado pela primeira vez e mais tarde em 1980, quando teve de ser largado de vez pelas famílias que ali viviam. Hoje, o local é um hino à desolação. As paredes das antigas divisões estão pejadas de inscrições, grafittis, mensagens mais ou menos obscenas de quem procurou aquele lugar para uma aventura de Verão.
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