Chega-se à Fajã da Caldeira de Santo Cristo a pé desde a Fajã dos Cubres ao fim de uns 40 minutos mas há muitos, sobretudo durante a época das férias que perfazem esse trecho em motos de duas e quatro rodas. Os poucos que ali habitam o ano inteiro aproveitam também as motas de quatro rodas para transportar ou receber através delas bens essenciais. A circulação é feita segundo determinados horários mas é contestada por quem defende o sossego, a paz e a tranquilidade únicas da Fajã da Caldeira de Santo Cristo. Se a fajã ainda vive e bem sem água canalizada e sem electricidade, na paz dos Deuses, para quê o corropio de motas?
As opiniões dividem-se. Há quem deseje o regresso ao passado em que se circulava a pé ( e de burro), há quem ache que mais tarde ou mais cedo a Fajã da Caldeira de Santo Cristo terá além das motas, electricidade e água canalizada. Eu deixava-a como está, paradisíaca.
Sem comentários:
Enviar um comentário