segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

FIM DA TARDE NA HORTA

horta cavalo De repente, cumprida uma curva, só ali estou eu e o cavalo. Os automobilistas espreitam por detrás das vidraças dos respectivos automóveis. Uma luz ténue rompe de vez em quando por entre as nuvens que encobrem a Horta sorumbática de Novembro. Por instantes, as águas de estanho iluminam-se até ao Monte da Guia. Apetece ficar ali, entre o vento que espicaça o canavial, as ervas da Espalamaca, a visão livre do canal, as costas para o asfalto. Um barco risca as águas paradas e cinzentas com um círculo que se desfaz em pequena ondulação daí a pouco.

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