Para Norte, onde o mar volta de novo a embater numa costa recortada e solitária. Chegando lá, tenho a Ermida do Norte dedicada à Nossa Senhora de Lurdes à direita. Atravesso um grupo de casas imersas em verde e com uma névoa persistente em pano de fundo. No fim de um caminho, salto um muro para poder chegar mais perto da costa recortada. Finalmente, ao fim de um terreno de ervas altas, sempre a descer, a vista alcança o Ilhéu das Lagoinhas e as falésias que abrigam a Baía do Tagarete. O mundo só para mim.

Quase não vi pessoas durante a minha caminhada até Norte. Por vezes, percebia que ali vivia alguém ou que alguém cultivara um pedaço de terra junto a casa.

De vez em quando encontro ruínas mas é um facto de que encontrei muitas casas marienses recuperadas, grande parte usadas como casa de férias ou fechadas e à espera dos donos, emigrados "na América", no Canadá

A névoa cobrindo o interior da ilha e impelindo-me a continuar a caminhar junto ao litoral, desta vez até ao Norte.
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