domingo, 18 de março de 2012

O HOMEM DOS GELADOS CHEGA À CANDELÁRIA

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Na aproximação à Candelária, comecei a ouvir um som festivo, quase circense, a insinura-se e a convidar-me a acelerar o passo. Foi quando avistei ao fundo o que parecia uma roulotte mas depois a suposta roulotte moveu-se e desapareceu por uma esquina. Percebi que seria venda de gelados quando vi uma miúda e duas adultas a comer gelados junto ao portão batido pelo surpreendente sol precoce e pouco habitual aqui. Acabei por dar com a carrinha dos gelados no final de uma ladeira onde o muro separa a Candelária dos prados, das canas e das arribas do mar.
"Já vimos de Ponta Delgada", explicou-me o vendedor, "vamos pelas freguesias até aos Mosteiros! Não quer um gelado?"

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