
A Horta da marina, dos iates e do passado cosmopolita vai ficando para trás quando passo junto ao Império dos Operários, hoje sem coroa do Espírito Santo nem o azul nas molduras, na cornija e nos outros elementos decorativos. Império à parte, existe sempre algo de profundamente melancólico ao cruzarmos as portas de uma fábrica fechada. Imagina-se a vida, o bulício, o silvo a rasgar as horas e os ares a anunciar novo turno.

As sombras do Pico e do Monte da Guia vão ficando para trás à medida que me aproximo da freguesia da Feteira.
Sem comentários:
Enviar um comentário