Manuel Redondo, 73 anos, trabalhou dez anos como ferroviário no Canadá mas regressou a Água Retorta onde para não enferrujar, como explica, vai todos os dias para o campo dedicar-se a um ritual quase em extinção: Semear. "Quando eu era novo toda a gente aqui vivia da lavoura. A gente estava plantando o milho e conversando uns com os outros. Agora, os que trabalham, vão vivendo da pecuária. Os outros emigraram".
Água Retorta chegou a ter 1700 pessoas, hoje tem pouco mais de 490, que vivem rodeadas de pastos. "Essas pastagens, dantes eram campos cultivados". Manuel Redondo continua a semear milho, alho, pimentão, feijão, batata. "Com essa crise, qualquer dia vão ter de voltar à lavaoura".
Nuno arranja-me a direção do Museu do Benfica...
ResponderEliminarAbraço - AM
Tal e qual como ele dis qualquer dia teremos de voltar a lavoura e ai muitos portugueses mimados vão emigrar pois trabalhar na agricultura mesmo com maquinas é um trabalho muito duro. A minha avó tem lá as coisas semeadas e nota-se bem o dinheiro que se poupa em não comprar e cultivar para além de sabermos o que comemos também temos sempre aquele gosto de saber que foi fruto do nosso trabalho e que acaba por ficar sempre mais barato que ir comprar aos supermercados e acaba por ser mais saudável ou seja fica sempre melhor semear mas a juventude de agora não quer trabalho
ResponderEliminarEste Senhor é meu avô. Apesar de sempre me ter incentivado a estudar,ensinou-me a trabalhar a terra. Ele diz e com razão: O saber não ocupa lugar. Segui com os estudo mas,depois de uma licenciatura e de um mestrado, ainda aprendo todos os dias com ele.
ResponderEliminarEntão parabéns Sérgio porque tem um grande avô. Abraço!
ResponderEliminarObrigado Nuno.Abraço
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