VIAGEM A PÉ PELAS NOVE ILHAS DOS AÇORES REALIZADA EM 2012 PELO JORNALISTA NUNO FERREIRA (REVISTA EPICUR E REVISTA ONLINE CAFÉ PORTUGAL, autor do livro "PORTUGAL A PÉ", EDIÇÃO VERTIMAG) APOIO VERTIMAG, Pousadas de Juventude dos Açores e SATA Contacto: nunocountry@gmail.com
domingo, 11 de novembro de 2012
MANUEL ANDRÉ: "A VIOLA DA TERRA É O BARÂMETRO DA CHAMARRITA"
A Chamarrita do Pico conta actualmente com muito mais violões e bandolins a acompanhar do que violas da terra. Manuel Horácio Serpa André, das Pontas Negras, é uma excepção. "É uma pena porque a viola, afirma Manuel, "é o barâmetro do ritmo da chamarrita. O violino e o bandolim não são suficientes. O som tem de ser preenchido com a viola da terra."
Antigamente, afirma, " a chamarrita era tocada quer nas casas particulares quer nas filarmónicas com violas da terra. Mais tarde veio o violino e o bandolim. Hoje quase não há viola da terra na Chamarrita".
Há, direi eu, a do discreto e humilde Manuel André, natural das Ribeiras e que viveu 27 anos em Santa Maria. "Quando me reformei e regressei ao Pico voltei a tocar a viola. É pena que não aja mais gente a tocar viola na chamarrita mas ela requer aprendizagem e muitos anos de prática", explica Manuel, que toca com a viola construída na Terceira pelo falecido faroleiro e construtor de violas Lobão. "Mandei fazer com dois corações".
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